domingo, 9 de setembro de 2012

Teahupoo muito além da competição

Teahupoo possui muitos lugares com um aspecto 'rural'

Assistir um campeonato de surf em uma praia brasileira é uma tarefa bem simples. O máximo de equipamento que você irá precisar é um guarda sol e uma cadeira de praia.

Em Teahupoo, Tahiti, assistir um campeonato não é tão simples assim. Você irá precisar se deslocar até a onda que quebra a centenas de metros da costa.

Para isso você irá precisar de um caiaque ou até de um barco.

Separamos algumas curiosidades sobre Teahupoo. Conheça mais sobre esta onda e sobre esse que é um dos picos mais clássicos do surf mundial.

A maneira mais barata:

São exatos 1500 metros da costeira até o canal onde as ondas quebram em Teahupoo.

A maneira mais simples e econômica é ir remando com a prancha até o pico e ficar boiando no canal.

De caiaque:

Com apenas 15 a 20 dólares é possível arrumar seu barco particular para assistir as ondas em Teahupoo. Tudo bem que ele será um pequeno caiaque.

Sem a força de um motor ou a experiência de conhecer a mecânica das ondas, o negócio é ficar na parte mais segura evitando contratempos.

Para quem gosta de fotografar, Teahupoo é um pico perfeito. É possível mostrar a onda muito de perto, mesmo sem um equipamento subaquático.


Para que estiver trabalhando:

Os barcos conseguem chegar bem perto da onda, mas esta não é uma tarefa simples. Os pilotos precisam de muita habilidade para controlar a lancha.

Alugar um barco para uma sessão de um dia inteiro custa em torno de 100 dólares por pessoa. É possível negociar um pacote com um grupo de seis pessoas que custará em torno de 45, 50 dólares por cabeça.

Corrida de barcos em busca da melhor posição:

A disputa dos barcos no canal de Teahupoo é muito parecida com a disputa pela prioridade em uma competição de surf. A grande diferença é que os barcos mais potentes sempre acabam ficando na frente.

A força das ondas e a rapidez dela é um perigo para estes pilotos. É preciso ficar sempre atento, e caso a “coisa fique feia”, é preciso acelerar o mais rápido possível para o estreito canal. Todos os pilotos conversam durante todo o dia, combinando para onde cada um irá manobrar a lancha.

Os pilotos mais experientes chegam a colocar o barco dentro do pico, isso sempre rende os melhores ângulos, mas também rende a maior tensão para quem está fotografando.

Nos dias de Lay Day da competição muitos surfistas aproveitaram para passear pela ilha

Daqui até lá:

Sair do Brasil e ir até Teahupoo são mais de 18 horas de viagem. Chegando no Tahiti você estará sete horas atrás do horário do Brasil.

A onda de Teahupoo:

A onda de Teahupoo é o final de uma longa bancada na ultima curva de um grande anel de corais. A ondulação de sudoeste encaixa perfeitamente naquela curva e os barcos podem posicionar em um pequeno espaço em que o mar é bem calmo.

A intensidade da onda oceânica gera aquela explosão de energia quando encontra o paredão de coral. O outside de Teahupoo tem quase 3 mil metros de profundidade enquanto a bancada tem no máximo 3 metros.

Natureza, o cenário do Tahiti

Longe dos holofotes:

Teahupoo é apenas uma das muitas ondas que o Tahitii oferece. É possível achar lugares calmos para surfar sem nenhuma pressão.

Picos como Vairão e Tuahotu, na região de Teahupoo, são ótimas opções para quem estiver a procura de ondas e sossego.

Vairão e Tuahotu são mais selvagens, uma região quase rural.

Por lá se encontra pequenas casas e um hotel aqui e outro ali.

A melhor opção é ficar na casa de uma das famílias que moram por lá. Um tahitiano chamado Marama é o anfitrião oficial dos surfistas brasileiros por lá. Sua casa fica em Vairão.

Ali em cima alguém está desfrutando de uma onda em Teahupoo

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